quinta-feira, 11 de abril de 2013

Em si Mesma

Outro dia, conversando com uma amiga, ela soltou uma frase que me marcou bastante. Narrando alguma coisa muito dela, ela me disse: "... foi então que disse a ele que sei muito bem quem eu sou e que já possuo maturidade o suficiente para não permitir que ninguém me diminua." Eu sei muito bem quem eu sou e já possuo maturidade o suficiente para não permitir que ninguém me diminua. Isso é lindo. Mal sabe ela que uma frase despropositada, dita há tantos meses, hoje me salvou bem no meio do meu dia. Talvez também salve você, vai saber... Eu sei muito bem quem eu sou e já possuo maturidade o suficiente para não permitir que ninguém me diminua. Isso é lindo. Mágico e absolutamente lindo. Eu sei.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Você sabe o que vc quer?

Gosto muito de uma fábula que conta a história de um princípe que, por ser muito belo, havia recebido da bruxa malvada a maldição de ser extremamente talentoso em tudo o que fizesse. Isso mesmo. A maldição de ser ABSURDAMENTE talentoso em tudo o que fizesse.
 Essa historinha sempre me mostrou que quem quer percorrer todos os caminhos acaba nunca percorrendo caminho algum. Como o princípe era bom em tudo, não se envolvia verdadeiramente com nada e nunca concluía coisa alguma. Seguia constantemente infeliz. Por que falar disso agora? Se você não faz ideia do que quer, viver a indefinição pode ser uma delícia no começo. Passar um tempo em uma encruzilhada repleta de possibilidades pode oferecer os desafios que queremos em alguns momentos da nossa vida...

A inquietude, o movimento, o instante em que qualquer horizonte parece possível. Mas chega um momento em que é preciso decidir. É preciso decidir e não olhar para os caminhos que se decidiu abandonar. Ou, como na historinha do príncipe, as possibilidades se transformariam em maldição. Quem não sabe aonde quer ir não vai reconhecer quando chegar. [Eu sei. Eu quero. Eu creio. Eu vou. Amém.]

segunda-feira, 1 de abril de 2013

tudo mudou

E aí você descobre que mudou. Que não ri mais das mesmas coisas, das mesmas piadas, das mesmas pessoas. Descobre que continua sentindo carinho e admirando, mas... você mudou. Sei lá se isso é o que a gente chama de maturidade ou... velhice. De repente, é velhice. É uma constatação que vem do sentimento e da vontade de estabelecer uma posição sobre o que quer que venha a ser. Faz um tempo eu tinha decidido que não ia mais fazer o que não estivesse com vontade de fazer.
E é incrível e rabugenta essa liberdade que vem da sensação de não fazer o que não se está com vontade de fazer. Se quero ir, vou. Se quero ficar, fico. Se quero partir, foda-se. talvez bem daqui a pouco, todos os meus amigos me deixem. Talvez descubram que eles não têm mais nada a ver com essa "velha" tantas vezes mal-humorada, mas que não se violenta mais a fazer a não ser que queira MUITO fazer. O meu desejo é meu. O amor até pode ser seu. E o resto? Sei lá. Acho que eu descubro com o tempo. Talvez não seja velhice, E tem coisa melhor do que SÓ SE FAZER o que tem vontade? Isso Talvez é escolha. E das boas!